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Aqui estou a esvaziar-me as veias,
minha calma se deleita em palmas deslizando
em seu corpo imaginário...
acho que é momento de deixar,
partir para amar o que o mar traz
sereia canta na areia em noite de maré cheia
coleciono saudades, anseio pelas horas da noite que o encanto te fará meu, quando o dia vem, você evapora e voa que nem pluma... espuma num vem e vai de ondas sem fim.
o mar é tão grande, e eu ínfimo grão...
é também assim o meu amor,
que se desloca de região em região...
intercalando dia e noite
noite e dia
até o dia que chegar o fim
o fim...
e de novo ser palma...
na areia de um amor
nascido terno,
pleno de um sempre que para sempre será perdido
entre princípio, meio e fim.
é assim meu amor
que meu amor sempre será.
mas eu não caibo em ti.

Liebe Lima (09/2001)

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