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Altar que voa

O sol, o céu, a lua...
O tempo me espreita
e minha alma flutua.
Quero cantar
e que todos ouçam a minha voz,
nos terreiros ecoem versos
azuis,
brancos,
amarelos,
pálidos,
ou de nenhuma cor.
Declamaria de cor e em pé
muitos nomes naufragados em perdas e dores,
mas se canto
é para que tu decores
em cores
que te guardo...
num retrato
de um altar alado
que vôa...
vôa...
vôa...


Mas um dia volta.


Liebe Lima (09/2001)

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