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Mostrando postagens de outubro, 2008

rio

De passagem

A primavera se mostra no céu azul e nas chuvas passageiras e fortes. Faz calor............ Ando olhando pra tudo como se não estivesse ali...o que sou está multiplicado em partes que não consigo juntar Num sou daqui e de nenhum lugar.... Tudo aqui já tem ares de antiguidade....as paredes, as pessoas, os lugares...no entanto, o ar que respiro é irreconhecível...os cheiros metálicos me causam estranhamento todo dia e por isso sei que não sou daqui. Quando fui à Goiás, pelas estradas eu sentia o cheiro de capim ruminado pelos bois e meus olhos se enchiam de lágrimas, me reconhecia! ...mas eu não era mais a mesma...o cheiro era incompatível com o tempo, porque ali cheirava a passado e não havia volta....eu também não era de lá! Em todos os lugares que vou a sensação é a mesma...a de estar de passagem.... Liebe

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A poesia está no ar engravidando o seu silêncio... Aqui a cidade pulsa numa taquicardia acelerada... A boca do poeta é soturna... até um tanto triste! será que ele chora? A saudade me acompanha quando saio porta afora... Li

Cheiro de gengibres

Em baixo... naquela serra.... tem um pé de siriguelas amarelas cercada de gengibres por todos os lados... Pra chegar lá tem estrada de tropeiros cavada na rocha e acompanhadas de avencas do princípio ao fim... Parece mesmo com a terra do nunca! Antes do pé de siriguelas amarelas, tem um pequeno riacho cheio de bagres coloridos.... argilosos....esquecidos. Mas eles eram dourados e livres... Sinta o cheiro dos gengibres... A chuva já vai passar... O sol já vai dourar... Lembra? Ele sempre doura! Liebe