Pular para o conteúdo principal

Portaria

Se mediocridade mudasse de nome
poderíamos chamá-la de portaria,
lá onde a maior variável é um módico olá
que não altera nem acrescenta nada a ninguem.
Um dia quem sabe passa alguém e diz:
"Jogue suas tranças rapunzel!".
Pior mesmo é quando todos resolvem ir embora
e com extremada compaixão dizem-me adeus.
Lógico que neste ato heróico somente a fala é usada,
sim, porque um olhar já seria demais.
Masco chicletes e conto...
Conto as mulheres (isso não é emocionante!!!)
A cada mulher que entra olho e aperto o dedo.
Conto as horas que são muito resistentes,
pois as mulheres passam, elas não!

Liebe

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Marina...você se pintou Por Maurício Abdalla

Marina,... você se pintou? Maurício Abdalla [1] “Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo. Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias? Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que contr...

Caminheiro...caminhante

. Caminhante, caminheiro... Veja as núvens de promessas que se formam lá no cèu e que se transformam cada vez que a corrente de vento muda a direção... Cada vez que a vida diz não... Caminheiro errante acompanhando o vento que te leva pra cada vez mais distante desse porto de onde só se parte... Com a angústia de saber se  para sempre um cavaleiro errante... sina de violeiro que jamais se viu no espelho. Liebe