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..........disparada

..........disparada de palavras parecendo bois no cerrado quente...frio na nuca, um gosto doce de hortelã, mastigadas as palavras fedem, vômito, verbos escaldados...sangue no prato de narinas secas...caço palavras e bois nesse calendário de meses a fios...e ferro fundo, no couro, minha marca de extrato,algo, etéreo...corro e sinto a brisa...disparada de idéias circulando no redondel das pegadas coloridas desses bois...tudo tão claro...tudo tão claro...som de águas...murmurantes...som de bois...berrantes...som de pássaros...passarada...som de passos...minha amada...anoitece...noite fria!...em minh'alma poesia...........

Balbino

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